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Nordeste gera 85% da energia eólica do Brasil

O Nordeste é referência na produção de energia eólica no Brasil. No último dia 13 de setembro de 2018, cerca de 74% da energia consumida na região veio dos ventos, com geração média diária de 7.839 MW. Este é o dado mais recente de recorde histórico de abastecimento energético atendido pela fonte eólica.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), que reúne empresas do setor,o Nordeste aparece à frente na capacidade de produção de energia eólica no Brasil. Dados atualizados, em maio de 2019, indicavam o Brasil possuir 602 parques eólicos, totalizando 7.500 aerogeradores em operação, em 12 estados.

A geração de energia eólica é predominante nas regiões Nordeste (506 parques) e Sul do País (95 parques). Nas demais regiões brasileiras, há apenas mais um parque no Rio de Janeiro. 

A energia gerada pelos ventos ultrapassou a expressiva marca de 15 GW de capacidade instalada para produção nacional, em maio de 2019. Deste total, cerca de 96% concentra-se no Nordeste, totalizando 14,5 GW de potência instalada somente nessa região. Quando elaboramos a versão original deste post, em agosto de 2018, o Nordeste ainda gerava 85% da produção nacional. 

O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro que mais produz energia com a força dos ventos. Em maio de 2019, o estado contava com 151 parques, mantendo a liderança nacional com 4 GW de capacidade instalada. Em seguida, vem a Bahia, com 154 parques e 3,9 GW de potência instalada. Em terceiro lugar, está o Ceará, que conta com 79 parques e um total de 2 GW de capacidade instalada.

O período de agosto a setembro é conhecido como a “safra dos ventos”, pois as ventanias ganham ainda mais força e as usinas eólicas do Nordeste e Sul costumam bater recordes de produção.

Neste post, iremos discutir o avanço e o potencial de ampliação da energia eólica na matriz energética brasileira, bem como sua importância como fonte renovável para a sustentabilidade energética nacional. Dentre os benefícios da indústria dos ventos estão também a geração de empregos e a segurança energética durante as secas, especialmente para a região Nordeste.