O governo da França anunciou, nesta sexta-feira 23, que o país pretende decretar uma taxa mínima de entrega de 3 euros para encomendas online de livros que custem menos de 35 euros para equiparar a concorrência de livrarias independentes contra gigantes do comércio eletrônico.
A França possui uma lei de 2014 que já impede entregas gratuitas de livros, mas a empresa Amazon (AMZN) e outras grandes vendedoras como Fnac contornaram isso cobrando 1 centavo por entrega. De acordo com informações da Reuters, livrarias locais normalmente cobram até 7 euros pelo envio de um livro.
Em dezembro de 2021, a lei foi adotada para vedar a brecha de uma centavo através de uma taxa mínima de envio, contudo ela não poderá entrar em vigor até que o governo decida o tamanho dessa taxa. O país comunicará a Comissão Europeia de sua proposta e a taxa mínima de entrega entrará em vigor seis meses após a aprovação da União Europeia.
Esta taxa segundo o Ministério da Cultura, não pode ser contornada por meio de programas de fidelidade de clientes ou compras conjuntas de livros com outros itens. O ministério ainda disse que, para os pedidos de valor acima de 35 euros, os fornecedores online ainda podem propor uma taxa de entrega de um centavo.
Agora RN