Notícias

Anuário aponta Mossoró como 13ª cidade mais violenta do Brasil

Mossoró apresenta taxa de homicídio entre as mais altas do país. Foto: Agência Brasil

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023 foi publicado nesta quinta-feira (20) e aponta o quadro da violência no país. Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, Mossoró é a 13ª mais violenta do Brasil.

Os dados do anuário se baseiam em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da área da segurança pública. Desde 2007 o anuário é realizado e passou a fazer a série de homicídios a partir de 2011.

Pelos dados coletados, a cidade de Jequié, na Bahia, é a mais violenta, com taxa de 88,8 mortes violentas intencionais por cada grupo de 100 mil habitantes. A capital mais violenta é Salvador, com taxa de 66,0.

No Rio Grande do Norte, duas cidades estão entre as 50 mais violentas do país que possuem mais de 100 mil habitantes: Mossoró, que teve taxa de 63,5 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes, e São Gonçalo do Amarante, com taxa de 44,9. As cidades ocupam a 13ª e 40ª posições no ranking, respectivamente.

RN

Em números absolutos, o Rio Grande do Norte teve uma redução no número de mortes violentas intencionais. Desde o início da série histórica, esse é o terceiro menor número, e o mais baixo para o estado desde 2012. Em 2022, foram contabilizados 1.212 mortes violentas intencionais, contra 1.308 em 2021 e 1.357 em 2020. O maior número já registrado no estado foi em 2017, com 2.355.

No comparativo proporcional com os demais estados, o Rio Grande do Norte está com número de mortes maior do que a média nacional. A taxa no estado é de 36,7, a 7ª maior do Brasil, enquanto a média taxa nacional é de 23,4. Somente Amapá, Bahia, Amazonas, Alagoas, Pernambuco e Pará têm números piores do que o Rio Grande do Norte.

Do outro lado da tabela, São Paulo tem a menor taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes, com 8,4, seguido por Santa Catarina (9,1) e Distrito Federal (11,3).

Tribuna do Norte