A Polícia Penal do Rio Grande do Norte identificou os seis presos que planejavam fugir da Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, no Complexo de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Região Metropolitana de Natal.
De acordo com o Secretário de Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, o plano de fuga já estava sendo elaborado há pelo menos quatro dias. Eram advogados que levavam as orientações de fora para dentro da unidade prisional e teria sido por meio de um outro advogado, que se recusou a participar do esqema, que o plano foi descoberto.
Ainda de acordo com Pedro Florêncio, os internos cometiam faltas disciplinares e tinham que ser retirados de suas celas e isolados em outras celas, de onde planejavam sair do presídio.
Seis presos vão responder a uma sindicância e poderão ter as penas aumentadas, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). São eles: Marcos Vinícius Costa Portela Lopes, Fábio Henrique da Silveira Mendonça, Carlos Alexsandre Teixeira Feliciano, Antônio Marcos Sena da Silva, Francisco Paulino da Silva Júnior e Maibson Alison Silva.
Destes presos, dois têm pena superior a 50 anos de reclusão. Carlos Alexsandre Teixeira (55 anos) e Marcos Vinícius Costa (88 anos) e outros dois, já tinham fugido da Penitenciária Estadual de Alcaçuz em 17 de julho 2021. Todos os seis têm ligação com facções criminosas, de acordo com a SEAP.
Com os presos os policiais penais apreenderam um vasto material que seria utilizado na fuga, que de acordo com Pedro Florêncio, já estava 60% organizada. “Os presos são muito engenhosos. Eles cortam, rasgam os lençóis, transformam em cordas chamada ‘teresas’, arrancam o material da própria estrutura física das celas e fazem uma espécie de lâmina para ir lixando ou cerrando a grade”, explicou o secretário.
O Presídio Rogério Coutinho Madruga abriga 613 presos, divididos em 2 pavilhões compostos por seis alas.
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