![](/wp-content/uploads/2023/01/Design-sem-nome-13-16.jpg)
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ/RN) apreciou ontem um pedido de prisão preventiva feito pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) contra o policial militar Wendel Lagartixa e outros três acusados de integrarem um grupo supostamente envolvido na tentativa de seis homicídios qualificados na Zona Norte de Natal, sendo três deles consumados. O pedido de prisão foi negado, mas os desembaregadores aplicaram medidas cautelares diversas.
Entre as medidas, estão o impedimento de contato entre os denunciados outras a serem definidas pelo juízo de origem, a 2ª Vara Criminal de Natal, que já havia fixado para os denunciados o impedimento de deixar a Comarca. O voto do relator, desembargador Saraiva Sobrinho, foi acompanhado à unanimidade pelos demais integrantes da Câmara Criminal: o desembargador Glauber Rêgo, vice-presidente da Carta, e pelo juiz Ricardo Tinôco, que destacou a importância da medida de comparecimento regular ao Juízo, diante da gravidade do caso e diante da necessidade de se preservar a “higidez processual”.
Segundo a denúncia, apresentada pelo Ministério Público, as vítimas do triplo homicídio foram mortas a tiros, dentro de um bar, em abril do ano passado, no bairro da Redinha, na Zona Norte de Natal. Os acusados, um policial militar da ativa, dois policiais militares reformados e um quarto indivíduo, são apontados como membros de um grupo de extermínio. Em 2013, Wendel Lagartixa também foi preso na “Operação Hecatombe” da Polícia Federal, acusado de participar de um grupo de extermínio e esteve envolvido em outras investigações, como a “Operação Fronteira”, conduzida pela Polícia Civil.
Agora RN