
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, visitou a Horta Carioca do Anil, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesse domingo (23/3). O projeto, que promove a agricultura urbana, tem transformado a realidade de diversas famílias, garantindo acesso a alimentos orgânicos e incentivando práticas sustentáveis.
Acompanhada da secretária municipal de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula, a ministra conheceu de perto a iniciativa, que já produziu mais de 4 toneladas de alimentos somente em 2024. O programa, que conta com mais de 400 participantes, fortalece a segurança alimentar e a geração de renda para comunidades em situação de vulnerabilidade.
Durante a visita, Macaé Evaristo destacou a relevância de projetos como a Horta Carioca para a promoção da dignidade e o combate à fome. “Nós temos feito um esforço grande, como Governo Federal, para tirar as pessoas do mapa da fome, mas projetos como esse são fundamentais porque envolvem as comunidades, trazem saberes ancestrais e criam novas possibilidades de relação com a cidade, que muitas vezes se tornou hostil.”, afirmou a ministra.
Macaé ainda reforçou o compromisso do Governo Federal com políticas públicas voltadas à segurança alimentar e ao desenvolvimento sustentável. “Quando falamos de direitos humanos, estamos falando de dignidade para todos. E dignidade passa pelo direito à alimentação, à terra e à construção de um futuro mais justo. A Horta Carioca é um exemplo vivo de que é possível transformar realidades com políticas públicas eficientes e participação comunitária”, concluiu.
Transformação socioambiental

(Foto: Wagner Silva/SMAC)
Promovida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro, a iniciativa abrange 75 unidades de produção espalhadas pelo município, sendo 47 em comunidades e 28 em escolas da rede pública. Além da produção de alimentos, a Horta realiza atividades de educação ambiental e promove a comercialização dos produtos cultivados, beneficiando a população local.
Para a secretária Tainá de Paula, a Horta Carioca é um exemplo de transformação socioambiental. “Mexer na terra é uma solução para a nossa saúde mental e, principalmente, para a construção do futuro. Essa reconstrução passa pelas mãos da população da periferia, das favelas e, especialmente, pelas mãos femininas”, afirmou.
O projeto também inclui hortas ancestrais e medicinais, voltadas para o cultivo de espécies utilizadas em saberes tradicionais, religiosos e farmacêuticos. Segundo Vinicius Rocha, gerente do programa Hortas Cariocas, a descentralização da produção é essencial para garantir o impacto positivo nas comunidades. “Vamos seguir na luta para expandir esse programa e melhorar as condições de todos os envolvidos, fortalecendo nossa atuação nos territórios”, ressaltou.