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Festa de Sant’Ana de Caicó é revalidada como Patrimônio Cultural pelo IPHAN

A Festa de Sant’Ana de Caicó teve sua revalidação aprovada na última reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O reconhecimento, que ocorre a cada 10 anos, reafirma a celebração como um bem cultural imaterial do Seridó, do Rio Grande do Norte e do Brasil.

A revalidação reconhece não apenas os aspectos religiosos da festa, mas sobretudo seu valor histórico, cultural e social, construído ao longo de séculos como um símbolo da identidade caicoense. A Festa de Sant’Ana é uma manifestação de memória coletiva que envolve fé, tradição, encontros familiares, economia criativa e patrimônio afetivo – independentemente da crença individual de cada cidadão. Como instituição pública, a Prefeitura de Caicó adota uma postura laica, valorizando a festa como um fenômeno cultural e histórico de relevância nacional, respeitando todas as expressões de fé e diversidade cultural presentes no município.

Para o prefeito Dr. Tadeu, a conquista é coletiva e representa o reconhecimento da alma do povo caicoense:
“A Festa de Sant’Ana é a alma de Caicó. Essa revalidação reconhece não apenas uma celebração religiosa, mas todo um povo que mantém viva a cultura, a tradição e o sentimento de pertencimento. Nosso trabalho é valorizar e preservar isso com orgulho, responsabilidade e amor.”

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, George Victor, destacou a importância do reconhecimento para além da religiosidade, abrangendo o impacto cultural e econômico da celebração:
“A Festa de Sant’Ana é um patrimônio que move não só o sentimento do nosso povo, mas também a economia, o turismo e a valorização da nossa identidade. A revalidação pelo IPHAN reforça o nosso compromisso com a cultura como instrumento de desenvolvimento sustentável e fortalecimento da história seridoense.”

Celebrada anualmente em julho, a Festa de Sant’Ana reúne milhares de pessoas entre caicoenses, turistas e visitantes, consolidando-se como um dos maiores eventos populares do Nordeste. Sua força está na preservação de rituais, saberes, sabores, práticas tradicionais e valores coletivos que atravessam gerações.

A decisão do IPHAN reafirma que a festa continua sendo um patrimônio vivo, dinâmico e fundamental para a memória e identidade do povo do Seridó.