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Casos suspeitos de intoxicação por peixe sobem para 13 em Natal; veja como se proteger da Ciguatera

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal confirmou que subiu para 13 o número de casos suspeitos de intoxicação alimentar após o consumo de peixe. A principal hipótese investigada é a Ciguatera, uma toxina natural presente em espécies de peixe de recife.

Embora a maioria dos casos não seja grave, os sintomas causam grande desconforto e podem incluir náuseas, vômitos, diarreia, dores musculares e alterações neurológicas – como formigamento e inversão térmica, em que o frio parece quente e vice-versa.

O médico infectologista Thiago Vale explica que a situação não exige pânico, mas requer atenção e cuidados básicos ao consumir peixe, especialmente em períodos de maior risco, como agora. “Evitar peixes de grande porte, predadores de recife e, principalmente, as vísceras e cabeças desses animais já reduz bastante o risco”, pontua.

Peixes com maior risco de intoxicação (evitar):
    •    Garoupa
    •    Sirigado
    •    Pargo
    •    Cioba
    •    Barracuda
    •    Cavala

Peixes com baixo risco (atenção redobrada):
    •    Robalo
    •    Dourado-do-mar

Peixes com consumo considerado seguro:
    •    Tilápia
    •    Curimatã
    •    Traíra
    •    Atum
    •    Pescada-branca
    •    Pescada-amarela
    •    Sardinha
    •    Ginga

A recomendação é sempre comprar de fornecedores confiáveis, com procedência garantida e inspeção sanitária. A Secretaria de Saúde segue monitorando os casos e reforça a importância da conscientização da população para evitar novas ocorrências.