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Show de horror e desrespeito: banda Camisa de Vênus transforma palco do Cactus Moto Fest em espaço para ofensas

O que deveria ser uma noite de celebração, música e união no Cactus Moto Fest, em Currais Novos (RN), se transformou em um espetáculo lamentável de desrespeito e vergonha alheia. A banda Camisa de Vênus, contratada como uma das principais atrações do sábado (24), protagonizou um dos episódios mais revoltantes da história do evento — e, possivelmente, do próprio município.

O vocalista, em atitude que beira o desprezo pela cidade que o recebia, iniciou uma série de provocações que logo se transformaram em ofensas diretas. Usou o nome de Currais Novos de forma pejorativa, dizendo: “Currais Novos é do outro lado do curral, é um curral só”, menosprezando não apenas a cidade, mas toda a sua história e seu povo.

Mas não parou por aí. Em um verdadeiro show de intolerância, partiu para ataques diretos à fé cristã, usando expressões ofensivas, blasfêmias e palavrões que causaram indignação imediata. “Ô Deus… larga de ser escroto e coloca logo na carteira”, disparou, sem qualquer pudor, seguido da infeliz declaração que chamou Jesus de “donzela”, além de lançar ataques ao líder religioso Edir Macedo, dizendo que este “vem voltando do inferno”.

A plateia, que até então vibrava com a expectativa do show, ficou dividida entre o choque, a indignação e o repúdio. O que era pra ser entretenimento virou palco de afrontas gratuitas, ultraje à fé de milhares e um desrespeito inaceitável à cidade que acolheu a banda.

O episódio levanta um debate urgente sobre os limites da liberdade de expressão, do respeito à cultura local e da responsabilidade dos artistas com o público que os recebe. Eventos públicos, que reúnem famílias, cidadãos e diferentes crenças, não podem e não devem ser palco para esse tipo de comportamento lamentável.

O povo de Currais Novos não merece isso. E fica a reflexão: até onde vai o limite entre irreverência e ofensa?