
A sessão do júri do “Caso Zaira” teve início oficialmente às 11h07 desta segunda-feira (2/6), no Plenário do Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal.
Um curto circuito em um poste ocasionou falta de internet no local do julgamento, o que motivou o atraso para a abertura da sessão, inicialmente marcada para às 8h.
A internet é necessária para os trâmites da sessão, inclusive para o depoimento de três testemunhas que participarão por videoconferência.
Após a abertura dos trabalhos, antes do sorteio para composição do Conselho de Sentença, a defesa do réu Pedro Inácio suscitou uma nulidade no júri, que está sendo apreciada pelo juiz Valter Flor, da 2ª Vara Criminal de Natal.
Depois de o pedido de nulidade do júri ser analisado e rejeitado pelo juiz Valter Flor, o Conselho de Sentença foi sorteado às 12h15. Na sequência, às 12h30, a sessão foi interrompida para o almoço.
A sessão foi retomada às 13h15 com o depoimento das testemunhas e declarantes. Para o julgamento, que deve durar até a próxima sexta-feira (6/6), foram listadas 22 testemunhas e declarantes.
Sigilo
Por se tratar de um processo que tramita em sigilo de justiça, e para preservar a dignidade da vítima e demais dados sensíveis sobre o caso, o acesso ao julgamento está limitado a familiares da vítima, Zaira Dantas Silveira Cruz, e do réu, Pedro Inácio Araújo. De acordo com informações da unidade judicial, seis pessoas foram autorizadas a acompanhar a sessão: a mãe, o pai, a irmã da vítima e uma psicóloga do Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência Letal e Intencional do Ministério Público do RN. Além da mãe do réu e um acompanhante.