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Caso Zaira entra no segundo dia de julgamento em Natal com mais testemunhas da acusação

O segundo dia do julgamento do sargento da Polícia Militar Pedro Inácio Araújo de Maria, acusado de estuprar e matar a universitária Zaira Dantas da Silveira Cruz, de 22 anos, teve início na manhã desta terça-feira (3), no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal.

O caso, que chocou o Rio Grande do Norte durante o carnaval de 2019, está sendo julgado por um júri popular quase seis anos após o crime.

Nesta fase do julgamento, a expectativa é de que mais três testemunhas indicadas pela acusação sejam ouvidas. No primeiro dia, ocorrido nesta segunda (2), sete pessoas foram ouvidas, todas arroladas pela acusação. As oitivas se estenderam até por volta das 22h, em um processo marcado pela comoção e por fortes medidas de segurança no entorno do tribunal, que está em reforma.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), após as oitivas da acusação, o processo seguirá com as testemunhas de defesa. Ao todo, 22 pessoas devem prestar depoimento ao longo da semana, e o julgamento pode seguir até a próxima sexta-feira (6).

O caso ganhou grande repercussão em todo o estado. Zaira foi encontrada sem vida dentro do carro do acusado em Caicó, no Seridó potiguar, durante o carnaval de 2019. Segundo a investigação e o laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), a jovem foi vítima de estrangulamento, caracterizando uma morte violenta por asfixia mecânica. O acusado está preso desde março daquele ano.

O julgamento ocorre sob forte comoção da família da vítima, que aguarda há anos por justiça. Por determinação judicial, o acesso à sala do júri está restrito: apenas os pais da jovem, acompanhados de uma psicóloga, têm permissão para assistir ao julgamento. A imprensa também está impedida de acompanhar a sessão presencialmente.

A equipe do portal segue acompanhando o caso e trará atualizações ao longo do julgamento.