
As recentes chuvas que estão caindo no Rio Grande do Norte estão transformando as paisagens do interior do estado e contribuindo para as recargas dos reservatórios, que são fundamentais para a vida do sertanejo. De acordo com os dados do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), sete reservas hídricas já sangraram em 2024.
A sangria mais recente foi a do açude Dourado, em Currais Novos. Na noite da última quinta-feira (14), o reservatório atingiu a sua capacidade máxima e levou alegria ao povo da cidade. Além de toda a importância, a água que transborda de lá segue para o icônico açude Gargalheiras, em Acari.
A barragem Campo Grande, localizada em São Paulo do Potengi, foi outro reservatório a sangrar na última quinta-feira. Além dele, o Açude Público de Encanto tamnbém transbordou no mesmo dia. No dia 13, o açude Passagem, em Rodolfo Fernandes, já havia extrapolado o limite de armazenamento.
Outros reservatórios que já sangraram em 2024 foram o açude Santa Cruz do Trairi, em Santa Cruz, que chegou a 100% no último dia 11; o Beldroega, em Paraú, no dia 08 de março; e o açude Pataxó, em Ipanguaçu, no dia 28 de fevereiro.
Outras reservas
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 57,21% da capacidade. A barragem Santa Cruz do Apodi também continua recebendo água e tem 60,54% da capacidade, segundo o Igarn. A barragem Umari, em Upanema, registra 77,22% da capacidade. Esse reservatório é utilizado para o abastecimento do Oeste, Médio Oeste e Alto Oeste.
Outros mananciais monitorados pelo Igarn que estão com mais de 70% da sua capacidade são: Mendubim, localizado em Assu, que está com 79,15%; a barragem de Pau dos Ferros, com 71,13%; o açude Flechas, em José da Penha, com 73,19%; e Malhada Vermelha, em Severiano Melo, com 85,56%.
O icônico açude Gargalheiras, em Acari, recebe as águas que sangraram do Dourado. Atualmente, o reservatório está com 24,7% da capacidade. No dia 15 de fevereiro, o local estava com apenas 1,42% da capacidade total.