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Inverno começa com previsão de chuva acima do normal e temperatura mínima de 22ºC em Natal

O inverno começa nesta quinta-feira (20) e, de acordo com as previsões da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), as chuvas devem ficar acima do normal para o período em Natal. Além disso, as temperaturas mínimas médias ficarão abaixo das registradas no ano passado.

“O inverno vai ser mais frio e mais úmido. Vai chover acima do normal nos meses de junho e julho”, destacou Gilmar Bristot, chefe da unidade de meteorologia da Emparn. Segundo ele, apenas no mês de junho, já choveu 412 milímetros na capital potiguar, quando a média é de 310 milímetros.

Além disso, as temperaturas em Natal vão variar entre máximas de 29ºC e mínimas de 22ºC em junho. Para julho e agosto, as médias serão semelhantes. “Em julho, as máximas serão de 28,5ºC e as mínimas de 22,5ºC, e em agosto, serão de 28ºC e 22ºC, respectivamente”, explicou Bristot.

Para o interior do estado, principalmente nas regiões de serras, as temperaturas mínimas deverão variar entre 16ºC e 18ºC. Segundo o meteorologista, as temperaturas mais amenas e essa condição de chuva seguem até agosto, quando os ventos mais fortes começarão a reduzir a força dos fenômenos.

Inverno

O inverno no Hemisfério Sul começa oficialmente nesta quinta-feira (20), às 17h50, no horário de Brasília. A mudança do outono para a estação mais fria do ano é marcada por um fenômeno chamado de solstício, em que o planeta atinge o ponto mais distante em relação ao Sol.

A própria palavra solstício retoma o significado da expressão Sol parado, em latim, exatamente pelo fato de que, ao ser observado a olho nu, o astro parece concluir sua trajetória quando atinge esse ponto. A mudança na posição a cada nascer ou pôr do Sol não é vista nesse dia.

Segundo o astrônomo e diretor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thiago Gonçalves, o solstício ocorre duas vezes ao ano – uma em junho e outra em dezembro – e, por causa da inclinação do eixo da Terra, um hemisfério do globo fica mais exposto à luz solar quando começa o verão, enquanto o outro fica menos, onde passa a ser inverno.

“Após seis meses, a gente pode imaginar que a Terra está do outro lado do Sol e, com essa inclinação, é o outro lado que estará virado para o Sol”, explica.

Em junho, o Hemisfério Sul é quem recebe menos incidência solar e, por isso, neste dia ocorre a noite mais longa do ano.